terça-feira, 16 de agosto de 2016

AO HOMEM NÃO CABE SEPARAR O QUE DEUS UNIU

“O verdadeiro amor consiste no desprendimento de si mesmo e na entrega à pessoa amada, sem medir sacrifícios. O que é verdade tanto do amor conjugal como dos amores materno e paterno. Amor não se confunde com paixão animal, segundo pensam os que fazem do prazer a meta da vida.... Se o amor pode nascer da fogueira de uma paixão, ele acaba por converter-se numa comunhão de almas e de vidas, caso contrário não terá passado de expressão de um refinado egoísmo.
(...)
Sacrifício: de sacrum facere. Os sofrimentos em comum, na vida matrimonial, têm o sentido de uma oblação. O matrimônio realiza-se na sua plenitude e torna-se fonte de verdadeira felicidade quando os sacrifícios que exige são oferecidos a Deus, na comum convicção dos cônjuges de que ao homem não cabe separar o que Deus uniu”.
_______________________________

José Pedro GALVÃO DE SOUSA. O divórcio e a família do futuro. In. Hora Presente. Ano III – Maio/1971 - n. 9, p. 68-70.

Nenhum comentário:

Postar um comentário