quarta-feira, 24 de agosto de 2016

CULTURA DA INTEMPERANÇA

“O penoso remédio de uma cultura fornicaria, do desenfreio, “akolasía” como diz Aristóteles, é a “sofrosyne”, a temperança, segundo o mesmo filósofo explicava no livro III de sua Ética a Nicômaco vários séculos antes de Cristo. Para nós, cristãos, uma espécie concretíssima da temperança, que se chama castidade, regenera a intemperança do incontinente. Aquele grande pensador observava que há algo de infantil, pela irreflexão, no desenfreio, na intemperança, e, acrescentava ainda que “se dá em nós não enquanto homens, senão enquanto animais”. O propriamente humano é que a potencia sexual e sua atuação integrem-se harmoniosamente à riqueza da personalidade, e que esse exercício se desenrole na ordem familiar. É esta a consecução da virtude”.
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Mons. Héctor AGUER (Arcebispo de La Plata). La fornicación, Jornal “El Día”, de 23/08/2016.

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